Dizem que a hiperatividade infantil está a crescer…Estará? Parece-me que cada vez mais, as crianças sofrem com o estilo de vida moderno, carecem de atenção, paciência, tempo para serem educados, e em contra partida estão sujeitos a inúmeros estímulos, muitos dos quais não apropriados a um crescimento saudável e pacifico, como muita televisão, muito computador, muita play station enfim…
A hiperatividade infantil é uma doença, mas na verdade em alguns casos está a ser confundida com falta de educação e chamadas de atenção…O diagnóstico tem de ser muito cuidado e em colaboração com quem mais priva com a criança.
Pedro Choy, explica que a acupuntura auxiliada pela fitoterapia é um tratamento eficaz para a hiperatividade infantil, e expõe um caso na revista Nova Gente. Segundo Choy, um menino já diagnosticado e em tratamento há duas sessões, iria pela terceira vez ser examinado, com o intuito de melhorar a receita dos tsubos e ervas administradas anteriormente, mas o que se verificou, foi que as melhoras apresentadas pelo menino de 12 anos foram muitíssimo significativas e como ele mesmo referiu “em equipa ganhadora não se mexe” .
O menino, foi à consulta, por ser hiperativo, não ter aproveitamento escolar, ser considerado desordeiro, distinguir-se dos outros colegas por um gesticular aparatoso que não consegue controlar, não conseguir ficar quieto na cadeira, não conseguir prestar atenção, falar sem propósito, ser impulsivo, ansioso, enfim muito difícil de lidar.
Pedro Choy, explica que a hiperatividade não é uma doença mental. Trata-se de uma alteração cerebral, isto é, estas crianças “têm demasiadas ideias ao mesmo tempo o que torna muito difícil concentrarem-se numa e ainda mais prestarem atenção ao que se lhes pede”
Para a medicina chinesa, a concentração, memoria e atenção, dependem do cérebro através de uma energia que vem do coração, o “shen”. Esta energia acelera o fígado, criando agressividade, tiques, agitação e em alguns casos pode também induzir colesterol, compulsão alimentar, excesso de peso.
Esta energia excessiva cardíaca/cerebral, resulta de uma falta de energia nos rins. Sendo necessário harmonizar os rins, o coração e o fígado.
Pedro Choy, também reconhece que esta lógica chinesa não tem nexo para o Ocidente, mas é peremptório quando afirma que de facto as crianças hiperativas melhoram com a medicina chinesa, no entanto é fundamental que sejam receitados os pontos certos e as ervas adequadas.