Um estudo realizado recentemente pela Hiscox, uma seguradora especializada em património e arte, concluiu que mais de metade dos seus clientes estavam a subestimar o verdadeiro valor do seu património, correndo o risco, não desconsiderável de estarem a segurar os seus bens por um capital insuficiente para o efeito.
Sendo assim, a Hiscox entendeu oferecer aos novos clientes de seguro de habitação um serviço adicional de avaliação de arte.
A seguradora especialista em arte, pensa assim evitar que os clientes subscrevam apólices com capital desajustado, particularmente capital insuficiente, ajudando-os assim a perceberem o real valor dos bens que têm em casa.
A oferta abrange até seis peças de arte.
É que não atualizar o capital seguro, na maioria dos casos por descuido ou desconhecimento, pode resultar numa diferença significativa entre o valor real dos bens e os valores seguros, e segundo o referido estudo extrapolando as conclusões para todos os casos, pelo menos 55% dos subscritores de seguro habitação, subestimar o verdadeiro valor do seu património.
Depois, na hora do sinistro, a seguradora apenas responde parcialmente pelos danos, cabendo ao segurado responder pelo restante.
No topo da lista dos bens cujo valor era desconhecido pelos seus proprietários estão as coleções, antiguidades, carpetes, cortinados e peças de arte.
Já quanto a artigos eletrónicos, eletrodomésticos e mobiliário, os segurados aproximam-se bem mais do valor exato dos bens.
Para terminar, apenas a referência ao tipo de riscos a que estes objetos de arte e de património, nomeadamente os subvalorizados, estão mais sujeitos
De acordo com a Hiscox, entre os principais riscos a que os altos patrimónios estão expostos, contam-se os danos causados por fenómenos da natureza, roubos e incêndios.