O Parlamento Europeu (PE) está preocupado com a aparente crescente ocorrência de catástrofes naturais, e como tal pretende que cada Estado-membro coloque em prática políticas que motivem os seus cidadãos a contratarem seguros que os coloquem a salvo destes cataclismos.
O PE, em relatório aprovado recentemente em Estrasburgo, demanda por políticas de incentivos, que encorajem as pessoas a fazerem seguros contra incêndios florestais, tempestades, cheias, e outros fenómenos da natureza.
O relatório relembra que tais catástrofes afetam de igual modo os agregados domésticos – pelo que as famílias deverão contratar seguros multiriscos para as suas habitações, e as atividades empresariais – o equivalente aos seguros multiriscos empresariais, e quer que as companhias de seguros adotem a fixação de preços com base nos riscos, enquanto abordagem central dos seguros contra catástrofes.
Ainda dirigindo-se às seguradoras, o Parlamento Europeu exorta estas a clarificarem os contratos celebrados com os consumidores e a fornecerem informações sobre as opções disponíveis e o impacto nos preços da cobertura.
O relatório defende ainda que a introdução de formatos normalizados com base em diferentes classificações dos fenómenos pode ser útil nos seguros contra catástrofes naturais.
De volta aos Estados-Membros, os Eurodeputados instigam os países a proporem incentivos para encorajar os cidadãos a protegerem-se e a assegurarem os seus haveres contra estes estragos.
A investigação destes fenómenos da natureza, a sensibilização dos cidadãos, a prevenção e a mitigação dos riscos, e a cooperação entre os setores público e privado, são outros temas tratados neste relatório.