Os seiscentos condutores da Brisa, vão realizar uma formação em condução defensiva para enfrentarem situações de risco e emergência na estrada.
O curso de condução defensiva, embora promovido pela Brisa, é aberto a outras entidades, e tem entre os seus objetivos, dar a conhecer a evolução dos sistemas ativos e passivos de segurança no setor automóvel e a forma como estes influenciam a condução.
Andar com o carro para a frente toda a gente consegue, o problema é quando acontece qualquer coisa inesperada. E as pessoas não têm noção daquilo que os carros conseguem hoje em dia fazer, nem de como fazer.
Luís Prazeres, da Academia Brisa de Condução
O curso que tem como alvo principal os colaboradores da concessionária de autoestradas, que estima-se percorram entre todos, cerca de 34 milhões de quilómetros por ano, tem componentes teórica e prática, incluindo, além de ensinamentos de condução defensiva e alertas para situações de risco, testes de reação, a duplicação de tarefas e distrações que podem suceder a bordo de um automóvel e termina com uma assessoria corretiva a cada condutor, com um relatório que mostra a postura de cada um ao volante de um automóvel.
Na zona de testes práticos do centro operacional da Brisa, na Marinha das Ondas, Figueira da Foz, o piso é molhado para simular uma velocidade superior àquela a que o automóvel circula.
Este tipo de cursos deveriam ser acessíveis a todos, e não sendo, como agora, deveriam na nossa opinião ser razão para que os seus detentores usufruíssem de desconto na contratação de seguros automóveis.
Do mesmo modo que as tarifas das seguradoras penalizam os condutores jovens em termos dos prémios dos seguros auto, deveriam bonificar aqueles que são detentores de um curso de condução defensiva.