Estando na atividade dos seguros, as discussões ao longo do tempo sobre o que deve ser seguro obrigatório ou não, são intermináveis e praticamente constantes entre os profissionais, as instituições e os agentes do meio.
A nova discussão gira à volta do seguro obrigatório para bicicletas.
Começou com as declarações do desassossego (para ser simpático) presidente do Automóvel Clube de Portugal, que defendeu a obrigatoriedade do seguro para ciclistas.
As afirmações não foram bem acolhidas, nem podiam por algumas instituições que defendem “mobilidades suaves”, como as descritas no Plano de Promoção da Bicicleta e Outros Modos Suaves 2013-2020 que conforme o nome indica era para arrancar em 2013, mas o ano está a caminhar para o seu fim, e ainda nada se viu.
Bateram, salvo seja, em Carlos Barbosa, o tal presidente do clube português com mais associados, quer a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, quer a Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, e bateram também todos aqueles (e foram muitos) que consideram disparatadas tais afirmações.
No entanto, a discussão está para durar e os contributos têm sido válidos.
Embora reconhecendo exagero na obrigatoriedade dos utentes da bicicleta contratarem um seguro, muitas pessoas alertam para a necessidade de melhor disciplinas a utilização das bicicletas no trânsito.
Senão vejam-se os comentários nesta notícia do Público.