O grupo segurador Direct Line, a maior seguradora britânica no ramo habitação e automóvel, admite vir a cortar dois mil postos de trabalho para reduzir custos e fixar as despesas totais em 1.2 mil milhões de euros, no próximo ano.
A seguradora avançou em comunicado citado pela agência de informação financeira Bloomberg, que encetou conversações sobre potenciais despedimentos com as equipas e os grupos que representam os trabalhadores.
A Blomberg acrescenta que a companhia de seguros britânica, que avançou com uma oferta pública de ações em outubro passado, iniciou um plano de redução de custos e pretende vender apólices mais rentáveis para contrariar a descida dos prémios na Grã-Bretanha e o menor retorno dos investimentos devido às baixas taxas de juro.
O CEO da seguradora britânica, Paul Geddes, refere ser este mais um passo na transformação contínua do Grupo Direct Line e uma parte importante da meta do grupo de reconquistar competitividade. A seguradora do ramo casa não fez estas alterações de ânimo leve e compreende o impacto que terão nas equipas de trabalho.
A companhia tem vindo a reestruturar os seus negócios desde que perdeu dinheiro com o resgate concedido pelo governo britânico à antiga casa-mãe, o Royal Bank of Scotland Group, em 2008.
Os custos de reestruturação deverão atingir os 212.3 milhões de euros.