Margarina é mais perigosa do que a Manteiga

Margarina é mais perigosa do que a Manteiga

A alimentação humana tem vindo a piorar desde a década de 60, o que explica o número assustador de mortes, causadas pelas chamadas doenças do mundo moderno. Um dos factores que  contribuiu para essa situação foi o aparecimento da margarina e das gorduras trans “hidrogenadas” ou  “parcialmente hidrogenadas”.

Nos anos 50, quando já era evidente a relação directa entre as gorduras animais e as doenças cardiovasculares, muitos nutricionistas, médicos, e a indústria  alimentar  tentaram encorajar o consumo da margarina “vegetal” em prol da manteiga. No entanto esqueceram-se que essas margarinas contêm óleo de girassol (70 vezes mais ómega 6 do que ómega 3), óleo de soja (7 vezes mais) e óleo de canola (3 vezes mais ómega 6 do que ómega 3).

De facto as margarinas vegetais ajudaram a baixar o colesterol mas por outro lado aumentaram os problemas inflamatórios e até em alguns países os ataques cardíacos. Isto porque os ómega 6 e os ómega 3, ácidos gordos chamados de essenciais, uma vez que o corpo humano não é capaz de os produzir, estão em completo desequilibro, predominando os ómega 6, responsáveis pelo armazenamento da gordura, robustez das células, coagulação e inflamação como resposta a agressões externas. Por outro lado os ómega 3 estão envolvidos no desenvolvimento do sistema nervoso, na redução das inflamações e em tornar as membranas celulares mais flexíveis.

O equilíbrio fisiológico de cada ser humano depende muito do equilíbrio entre os ómega 3 e ómega 6 no organismo, o que nos leva sempre ao mesmo “ponto” a alimentação e a importância dos alimentos biológicos.

Para este equilíbrio entre os ómega 3 e os ómega 6 é muito importante comer a carne dos animais que são alimentados em pastos comer os ovos das aves que não se alimentam apenas de milho e soja beber o leite do gado que come erva e não hormonas para engordar ou produzir mais leite.

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