Seguros de saúde mais baratos: Precisam-se

Seguros de saúde mais baratos: Precisam-se

seguros saúde baratos precisam-seAs companhias de seguros têm tido que lidar com muitos casos de renegociação de seguros de saúde.

São muitos os portugueses que têm estado a renegociar os seus seguros de saúde, numa tentativa de depuração das coberturas que são menos essenciais, com vista a pouparem alguns euros nos prémios dos seus planos de saúde.

Como é muito reconhecida a importância de um seguro de saúde, os portugueses têm tentado cortar nalgumas coberturas em vez de anularem em definitivo as suas apólices. Estratégia ditada pelas dificuldades que muitas famílias portuguesas atravessam.

As seguradoras têm procurado adaptar-se a estas contingências, apostando cada vez mais em planos mais leves, com poucas coberturas, limites de capital mais reduzidos, mas garantindo ainda assim o acesso básico os cuidados privados de saúde que os seus segurados tanto valorizam.

Mas a crise obriga também muitas famílias a rever as suas contas e a tomar a difícil decisão de anular o seguro de saúde.

Ainda assim, a taxa de anulação no ramo Doença não sofreu aumentos significativos, comprovando o esforço que muitos portugueses fazem por manter a apólice ativa.

Para esta decisão contribuirá também certamente a subida das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, que terá deixado muitos cidadãos insatisfeitos com a possibilidade de pagar mais por um serviço que tradicionalmente disponibiliza tempos de resposta prolongados.

A propósito deste cenário e das expectativas das companhias de seguros para um ramo, o de doença, que é deficitário, entendemos pertinente colocar aqui algumas impressões da diretora de Marketing e Inovação da Lusitania, de Susana Pascoal.

Efetivamente, o papel dos seguros de saúde tende a assumir uma maior relevância face à conturbada conjuntura nacional, com efeitos diretos no Sistema Nacional de Saúde e na reforma que está a decorrer e que influencia, quase obstaculiza o acesso das famílias às unidades hospitalares.

O aumento da oferta no mercado da saúde conduz a uma redução nos preços dos serviços, permitindo aos clientes com menor poder económico soluções que lhes permita satisfazer as suas necessidades reais de cuidados de saúde, em regime tipo low-cost com uma boa relação preço/benefícios que proporcionam.

As taxas moderadoras têm um efeito nocivo no SNS, pelo que os seguros de saúde em regime de reembolso, que consigam suprimir este tipo de custos aos clientes, estão claramente em vantagem e, consequentemente, fazem baixar o nível das anulações neste ramo.

Os produtos de saúde devem oferecer aos seus clientes respostas às suas reais necessidades, que retornem valor na sua utilização, com facilidade de acesso e devem fazer transmitir por todos os operadores do meio, a confiança na prestação dos atos médicos.

Só assim, com elevado grau de serviço aliado a uma contínua inovação e disponibilização de novas coberturas nos seguros de saúde oferecidos, se consegue fidelizar um cliente, reduzindo as taxas de anulação.

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