O jornal OJE publicou um artigo dedicado às seguradoras de assistência. Situações em que poderá incorrer durante estas férias que pretende com certeza sejam memoráveis pela positiva, são lembradas no artigo, que conta com quem sente, e bastante, as situações típicas em que as seguradoras de assistência são postas à prova, para salvaguardar as garantias dos sinistrados.
Depoimentos do diretor comercial da Europ Assistance, Nuno Sobral, fazem parte do artigo, que entendemos pela sua utilidade, divulgar aqui com alguns excertos.
Nuno Sobral garante que atualmente existem soluções de assistência para todas as eventualidades da nossa vida quotidiana.
Avarias no automóvel
Segundo o responsável da Europ Assistance, os sinistros mais comuns em tempo de férias são as avarias nos automóveis, resultado do envelhecimento que se está a verificar no parque circulante, por via da redução de vendas das viaturas novas, e também pelo ambiente socio-económico que não possibilita, por vezes, a correta manutenção preventiva das viaturas.
Apoio médico
Além dos sinistros automóveis, são comuns os pedidos de apoio médico em locais diferentes da residência habitual ou ainda os acidentes ou doenças súbitas ocorridas no estrangeiro.
“Estes sinistros, por vezes, tornam-se mais complexos de gerir por via da existência de cuidados médicos limitados ou de difícil acesso, escasseando os meios adequados de diagnóstico e tratamento. Nas situações de maior gravidade temos de acionar meios de transporte de emergência rodoviários ou aéreos (voos regulares com acompanhamento médico ou aviões sanitários) até um local onde seja possível diagnosticar e tratar as pessoas”, explica o responsável da Europ Assistance.
Fechaduras e avarias de máquinas
A estas situações juntam-se ainda os frequentes danos em fechaduras ou avarias de máquinas, capazes de provocar verdadeiros ataques de nervos às vítimas, mas rapidamente solucionados pelas empresas de assistência convencionadas com as companhias de seguros.
Rapidez de intervenção
Independentemente da dimensão do sinistro, certo é que qualquer minuto a aguardar por um meio de assistência parece uma eternidade. A rapidez torna-se, assim, numa característica essencial para qualquer empresa de assistência, o que geralmente obriga à dinamização de um call center capaz de dar resposta imediata a várias chamadas em simultâneo, com pedidos de ajuda diversos. Mas obriga também ao estabelecimento de uma rede de parceiros em diferentes áreas de apoio, que deverão estar prontos a intervir em qualquer momento do dia e da noite.
Antecipar o risco
E se a prevenção é ainda a melhor forma de evitar o sinistro, o mesmo lema, com as devidas adaptações, pode ser aplicado às empresas de assistência. “O segredo está numa boa preparação para o que sabemos que vai acontecer”, constata Nuno Sobral.
Esta preparação pode ser feita não só ao nível das pessoas, como também ao nível dos parceiros e dos processos. Em causa estão ações tão simples como a consulta das condições meteorológicas, que podem permitir antecipar o volume de pedidos, ou ações mais complexas como a programação de escalas, a preparação dos parceiros para períodos com picos de trabalho, como a época alta, ou ainda a análise constante e procura de melhorias de eficiência que podem passar por reposicionamento de meios ou alterações de procedimentos.
Mas é no cliente que a atenção está, naturalmente, mais focada e Nuno Sobral garante que “o mais importante após todo o trabalho de preparação estar bem feito, é, sem dúvida, nunca procurar criar no cliente falsas expetativas”. Depois, acrescenta, basta “acompanhá-lo desde que nos liga até que a situação fique resolvida”.
