O temporal que assolou o país em Janeiro deixou marcas e a fatura para as seguradoras não para de subir. No espaço de poucos dias, a estimativa de 23 milhões de euros a pagar em indemnizações pelas seguradoras, quase duplicou para os 45 milhões e o patrão das companhias de seguros diz que o número pode ainda chegar aos 60 milhões.
Esta revisão em alta parece ter sido ditada pela recente comunicação de sinistros. O número de sinistros apurados é agora de 23 mil, e o montante previsível de pagamentos que as seguradoras terão que efetuar passa então para cerca de 45 milhões, bastante mais do que os 23 milhões iniciais.
O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, em declarações que o Público citou, justificou de algum modo o acerto com os trinta dias depois da intempérie podem que os segurados têm para procederem à participação de sinistro, pelo que na sua opinião, uma vez que este prazo não está esgotado, as indemnizações poderão aproximar-se dos sessenta milhões de euros.
Aliás, os 45 milhões reportavam-se ao primeiro dia deste mês.
A maior parte dos danos registou-se no Norte e no Centro do país, e sobretudo, em habitações, instalações empresariais e infra-estruturas energéticas, nomeadamente redes de transporte de eletricidade e telecomunicações.
O presidente da APS está convicto da capacidade das companhias de seguros em rapidamente ressarcirem as pessoas que fizeram seguros e refere que esta evidência demonstra a importância que o sector segurador tem nestas alturas.
E você, tem um seguro multirriscos habitação que o protege destes cataclismos? Ou no caso de ter sido atingido teria que arcar com os danos e não estaria entre os ressarcidos pelas companhias de seguros?
