Um sistema de seguros para a agricultura que fomente o desenvolvimento rural, que possa ser ajudado a sustentar através de financiamento comunitário, que seja flexível ao ponto de agradar aos agricultores de todas as culturas, com toda a sua especificidade própria e protegendo contra os riscos de cada região.
Seguros para a agricultura com caráter universal, acessíveis a todos os agricultores, independentemente da dimensão, da região e das culturas, constituídos por uma apólice standardizada, à qual podem ser associadas coberturas complementares.
É pouco de tudo isto que o Governo pretende esteja em vigor e em pleno funcionamento até 2020.
Segundo o que o Público noticia, à margem da comissão parlamentar de Agricultura e Mar, José Diogo Albuquerque, o secretário de Estado da Agricultura, que lá foi instado a comparecer a pedido dos grupos parlamentares do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, deu conta que até 2020, o executivo quer que a agricultura tenha um sistema de seguros forte, sustentável, universal, e com financiamento comunitário.
São 3 os princípios que norteiam os desejados seguros para a agricultura:
Operar no programa de desenvolvimento rural, obtendo financiamento comunitário.
Serem flexíveis para os agricultores, a ponto de contarem com uma apólice genérica, transversal a todos os agricultores e culturas onde o risco seja adaptável aos diversos sectores e regiões. A apólice genérica pode então ser complementada com coberturas específicas que garantam aspetos particulares de risco e especificidades próprias de determinadas colheitas.
Serem universais, abrangendo todos os agricultores. A um cada vez maior número de agricultores a subscreverem estes seguros, corresponde um prémio de seguro mais barato para cada um.
É preciso alcançar essa “massa crítica” que permita tornar o custo dos seguros acessíveis.
