Não importa há quanto tempo conduz, que tipo de carro conduz, nem como aconteceu: ter um acidente de carro não é de todo agradável.
Normalmente, depois do acidente poderá contar com a sua companhia de seguros para o ajudar a ultrapassar os estragos operados, seja apenas a reparação dos danos que causou a outrem – no caso de ter apenas um seguro de responsabilidade civil e ter sido responsável pelo sinistro, seja a reparação do seu próprio automóvel, colocando-o de novo a brilhar como novo – no caso de ter a culpa, mas também um seguro de danos próprios.
E se tiver um veículo elétrico?
As particularidades dos veículos desta natureza colocam alguns desafios adicionais à reparação de veículos sinistrados, basta atentar na importância da preciosa bateria que equipa os carros elétricos, e que pode no entretanto ver reduzida a sua esperança de vida e usabilidade.
Muitas seguradoras dispõem de uma rede privilegiada de assistência, especializada em reparação automóvel, para a qual tentam redirecionar os seus clientes na ocorrência de sinistros, oferecendo algumas vantagens para o efeito, nomeadamente a promessa de uma maior celeridade no processo.
Subjacente a esta rede está o acordo em praticar tarifas contratadas abaixo do preço normal por parte destes centros de reparação, que assim conseguem a sua inclusão na rede da seguradora.
Por muito competentes que estas oficinas protocoladas possam ser, poderão não conhecer o processo ideal de manuseamento em segurança das baterias de alta-voltagem que equipam os carros elétricos, nem ter o equipamento especializado mais indicado para lidar com veículos que são diametralmente diferentes dos automóveis a gasóleo e gasolina.
Por exemplo na pintura, um veículo é normalmente colocado sobre grandes fontes de calor, usadas para endurecer a tinta.
O calor produzido por tais fontes de calor (lâmpadas) pode, além do efeito desejado – endurecer a pintura que acabou de lhe ser dada – expor o pack de baterias do automóvel elétrico a temperaturas tais, que lhe reduzam a esperança de vida.
