Companhias de seguros querem revolucionar modelos de avaliação de risco

Companhias de seguros querem revolucionar modelos de avaliação de risco

seguradoras reformulam modelos climáticosO tempo já não é o que era. Se está habituado a ouvir isto, mas associa-o sempre a alguém mais idoso – ao avô ou avó – que desconfia exagerarem ou nem estarem já muito certos do que dizem, desengane-se, pois até as seguradoras dizem o mesmo.

As alterações climáticas estão a provocar fenómenos extremos cada vez mais frequentes e mais imprevisíveis, forçando as seguradoras a alterarem a avaliação de risco de desastres naturais, nalgumas áreas.

Até aqui, as seguradoras têm vindo a usar as chamadas abordagens tradicionais, sustentadas na análise histórica de dados, mas estão a chegar à conclusão que é necessário adotar outro modelo, pois estas previsões têm falhado sucessivamente ao estimarem a realidade.

A conclusão é da Associação Genebra, a associação das maiores seguradoras do mundo, realizada num relatório divulgado há poucos dias.

Clama-se por um novo paradigma de avaliação de risco, que deixe de apostar nos resultados históricos e reforce o interesse nas previsões.

No relatório, a associação defende que o sector dos seguros necessita de apoiar a investigação científica para conseguir perceber quando e onde os desastres naturais irão ocorrer.

Recorde-se que segundo um outro relatório, desta feita das Nações Unidas, que foi divulgado durante Maio passado, os desastres naturais neste século já custaram ao mundo 2.5 milhões de milhões de euros, valor substancialmente acima do inicialmente previsto.

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