O acidente automóvel, ou o sinistro, é o momento da prova de fogo para qualquer seguradora. Depois de recebida a participação de sinistro automóvel, a companhia vai jogar a permanência ou não do seu segurado.
Reparem que não disse “do seu seguro automóvel”. É que se o segurado não gostar do atendimento, poderá retirar não só o seguro da viatura, mas toda a sua carteira de seguros.
Há clientes que pagam o seu seguro automóvel durante vários anos sem nunca saberem se a sua seguradora presta um bom serviço.
Só quando têm um sinistro é que o podem vir a perceber.
É nessa altura que o cliente de seguros vai constatar se vale ou não a pena ter confiado a sua proteção, e a do seu veículo, àquela seguradora.
Para as seguradoras tradicionais, principalmente, pois as restantes batem-se mais pelas tarifas e pelos preços, este é o momento da verdade perante o cliente. É aqui que tentaram fazê-lo perceber que o preço do seguro não deve ser o único, nem sequer o principal, critério, na escolha do seguro automóvel.
Para isso, é preciso fazer jus ao que apregoam e prestar-lhe o melhor serviço possível.
O momento do primeiro sinistro ainda é mais crítico, atendendo à fidelização de clientes se ter tornado numa bandeira comum a praticamente todas as seguradoras tradicionais.
Conseguir a satisfação do cliente após este presenciar a forma como o sinistro é gerido, faz a seguradora marcar imensos pontos na busca da referida fidelização.
Para que isso possa acontecer, há que evitar erros naqueles aspetos que são mais sensíveis aos segurados: peritagem da viatura, duração das reparações, falta de peças na oficina, e viaturas de substituição.
As boas seguradoras estão atentas e têm feito progressos nestes domínios.