Alzheimer

Alzheimer

alzheimer umO Alzheimer é uma doença degenerativa, infelizmente ainda sem cura, mas com tratamento. Foi descrita por Alois Alzheimer, em 1906, psiquiatra alemão de quem herdou o nome.

O Alzheimer é a principal causa de demência em Portugal e no Brasil e atinge maioritariamente pessoas com mais de 60 anos, no entanto também pode ter o seu inicio aos 40 e em casos muito raros até na infância, mas estes certamente com cunho genético. Pode aparecer em famílias onde ocorram ou tenham ocorrido outros casos, ou pelo contrário surgir em famílias sem qualquer registo de Alzheimer.

Sintomas de Alzheimer

Cada paciente de alzheimer sofre de uma forma única, no entanto existem características comuns.

Estes sintomas verificam-se numa primeira fase da doença, e quanto mais cedo forem percepcionados, mais eficaz é o tratamento.

  • Perda de memória de curto prazo.
  • Perda de capacidade de dar atenção a algo.
  • Desorientação no tempo e espaço.
  • Apatia
  • Perda de flexibilidade no pensamento

Segunda fase (demência inicial)

  • Dificuldade em reconhecer e identificar objectos (agnosia)
  • Dificuldade na execução dos movimentos (apraxia)

Terceira fase (degeneração progressiva)

  • Dificuldade na fala evidente, pela dificuldade em se lembrar de vocabulário.
  • Perda gradual da capacidade de ler e escrever.
  • Deixa de conseguir fazer as tarefas diárias mais simples, como o lavar os dentes ou pôr a mesa.
  • Os problemas de memória agravam-se
  • Pode deixar de reconhecer os seus familiares e conhecidos.
  • As alterações de comportamento pioram. As mais comuns são a apatia, irritabilidade, e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à ajuda oferecida.
  • Pode surgir a incontinência.
  • Alguns pacientes podem desenvolver ilusões.

Quarta fase (terminal)

  • O paciente torna-se totalmente dependente de terceiros.
  • A linguagem está reduzida a frases muito simples ou até palavras isoladas acabando eventualmente na perda da fala.
  • A agressividade ainda pode estar presente.
  • A apatia e o cansaço são resultados muito comuns.
  • A massa muscular e a mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama.
  • Deixa de conseguir comer sozinho.

Por fim vem a morte, que normalmente é causada por outro factor externo como a pneumonia e não pelo Mal de Alzheimer.

Felizmente, a medicina não é uma ciência exata e todos os dias surgem novas descobertas, novas esperanças 🙂 O Alzheimer não é excepção, e apesar de ainda não haver uma cura para esta doença, existe tratamento. Recentemente, através de estudos científicos, demonstrou-se que o Alzheimer se pode reverter com exercício físico.

Deixe um Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *